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Desinteresse pelo alimento, falta de apetite, recusa alimentar, essas são características da seletividade alimentar. A boa notícia é que com a atenção de profissionais como pediatra, fonoaudiólogo, nutricionista e terapeuta ocupacional esse comportamento pode ser melhorado.

Após o processo de introdução alimentar o bebê vai aprendendo a experimentar novos aromas, sabores, texturas e temperaturas e vai amadurecendo seu sistema sensório motor oral, para que aos 2 anos possa se alimentar com um cardápio próximo ao dos familiares. Porém, isso nem sempre acontece e para algumas famílias a hora das refeições pode ser um momento de grande preocupação. Alguns pais relatam que a criança se recusa a comer, apresenta pouco apetite ou não se interessa pelos alimentos, tornando o momento da alimentação um grande desafio.

Abaixo seguem alguns exemplos de comportamentos que podem ocorrer e

dificultar a hora da alimentação:

• O bebê tem vômitos frequentes após a ingestão de determinados alimentos

• A criança só aceita líquidos ou papinhas lisas, quando já deveria aceitar alimentos sólidos

• Não consegue experimentar novos alimentos

• Apresenta reações de náusea ou choro ao ver determinado alimento

• A criança parece apresentar “preguiça” para mastigar

Caso esses comportamentos estejam acontecendo há algum tempo, a criança pode apresentar seletividade alimentar e quanto mais o tempo passar, e ela se recusar a comer, mais difícil será a aceitação dos alimentos sólidos e o mais o indicado é buscar orientação profissional especializada. Uma equipe multidisciplinar formada por pediatra, nutricionista, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional poderá identificar as melhores estratégias e ajustes necessários para um bom desenvolvimento alimentar.

O fonoaudiólogo irá atuar nas questões motoras e sensoriais orais, avaliando e adequando as estruturas e as funções de sugar, mastigar, deglutir (engolir), respirar, a sensibilidade e os padrões de preferência alimentares tornando o momento da refeição possível para a criança e a família.

13 dicas e orientações para ajudar as crianças com dificuldades alimentares

  • Faça as refeições em família e à mesa, seja o modelo da criança
  • Estabeleça uma conexão com seu filho no momento da alimentação, uma conexão onde haja harmonia, respeito, confiança e amor
  • Evite o uso de brinquedos ou dispositivos eletrônicos para que a criança se distraia e coma, pois dessa forma a criança não estabelece uma relação com o alimento de forma saudável e a longo prazo isso pode piorar o momento da refeição
  • Deixe que a criança toque, cheire e explore o alimento mesmo antes de prová-lo
  • Apresente o mesmo alimento de maneiras e formas diferentes, incentivando a criança a conhecer diferentes texturas e consistências, estimulando seu paladar
  • Facilite a aceitação apresentando novos alimentos de forma gradativa e repetida
  • Procure entender as preferências alimentares e as possíveis dificuldades associadas a alimentação
  • Observe se a criança apresenta hiper ou hipo sensibilidade intra oral
  • Observe se a criança consegue mastigar ou engole pedaços inteiros, a mastigação é um ato motor complexo e aprendido
  • Envolva a criança em atividades relacionadas a alimentação, como fazer compras, colocar a mesa e auxiliar no preparo
  • Não compare a quantidade que seu filho come
  • Não obrigue ou force a criança a comer
  • Não a repreenda se ela se sujar, isso faz parte do aprendizado e desenvolve seu sistema sensorial com as de outras crianças

Cristiane Ferreira Marino

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